CURTÍSSIMA TEMPORADA EM MACEIÓ
Ocupa uma área de 510 km² e uma população superior a um milhão de habitantes, segundo o IBGE em 2015. A título de informação, o último IDH registrado foi de 0,735.
Dentre seus filhos ilustres, encontram-se filólogos (Aurélio Buarque de Holanda), cineasta (Cacá Diegues), músicos (Djavan, Hermeto Pascoal, Jararaca), escritores (Graciliano Ramos, Guimarães Passos, Lêdo Ivo), esportistas ( Marta Vieira da Silva, Zagallo), juristas( Manuel Diégues Junior, Pontes de Miranda), o primeiro e o segundo presidentes do Brasil (Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto) além do líder do Quilombo dos Palmares, entre tantos outros.
A cidade está dividida em duas partes com delimitação bastante clara: parte antiga e parte nova.
Na parte antiga, visitada de forma rápida e em um feriado local infelizmente) existe alguns mirantes, várias igrejas, alguns prédios abandonados, problemas de segurança, como aliás em todas as cidades que abandonaram seus centros antigos.
Já a parte nova parece ter sido brindada com um cuidado muito maior, com uma profusão de belos e confortáveis prédios, belos hotéis e um extenso litoral de belas praias, com várias barracas bem montadas barracas, parte na areia, parte no calçadão, onde a preocupação com acessibilidade parece ter sido constante. Ali são servidos pratos regionais ou não, e uma cerveja sempre “mofada” a preços impensáveis em minha terra.
Só tivemos tempo de um passeio de barco, na verdade de jangada, com toda segurança. São apenas 30 a 40 minutos ao vento e chega-se a um espaço em frente à praia de Pajuçara. Na maré baixa, o banco de areia ali existente forma uma piscina quase redonda, por onde circulam calmamente vários peixes de tamanho reduzido, em torno de um palmo, de beleza exuberante. Na época de chuvas a água não está tão transparente, mas ainda assim é possível a observação.
O passeio pode ser contratado na praia mesmo, onde vários “corretores” tentam vendê-los por algo em torno de R$ 40,00, mas nada impede que uma boa conversa abaixe este valor para algo em torno de R$ 80,00 para três. A duração do passeio é gerida pela maré, pois quando começa a subida, começa a debandada, algo em torno de 2 horas ou um pouco mais. No local existe a disponibilidade de peixe frito, lagosta e camarão, além de bebidas como cerveja, caipirinha, e outras.
Dentre outras opções que considero imperdíveis, destaco a visita aos Canyons do Xingó (Rio São Francisco), no município de Canindé do São Francisco, mas a viagem é realmente longa (4 horas pra ir e outro tanto pra voltar) e lá embarca-se em catamarãn em frente ao Restaurante Karrancas. Mas como esta viagem é menos cansativa partindo-se de JoÕa Pessoaou de Aracaju, ficará para a próxima. Fica aqui apenas a dica.
Por conhecer de outras viagens, sugiro que o visitante não deixe de visitar outras praias, se não todas, a saber:
No litoral sul, em 45 km temos duas boas praias: Paripueira (29 km) e Carro Quebrado, a 45 km.
No litoral norte:
Dunas de Marapé (69 km) Barra de São Miguel (39), Praia do Francês (25), Praia do Gunga (43), Cruz das Almas (2,5), e Jatiuca, Pajuçara e Ponta Verde, urbanas.
Para beber e comer na praia, sugiro a Lopana ou a Kanoa, onde apesar de um preço maior, a qualidade satisfaz.
Para depois da praia, eu não conheci, mas ouvi vários comentários elogiosos, de turistas e de nativos, sobre café Nakaffa, o japonês Nirá Express e a hamburgueria Don Burger.
Da mesma forma, em direção à Pajuçara pode-se aproveitar o bom self-service Comedoria Sueca, além da sorveteria Bali, a choperia Foca, o rodízio Spettus e a cantina ítalo-recifense Famiglia Giuliano.
No mais, é aproveitar ao máximo, pois tem muita coisa e em geral, pouco tempo prá fazer.
Até a próxima.




























